terça-feira, 29 de julho de 2008

VOLUNTARIADO COSTA RICA 2020







Programa de VOLUNTARIADO Internacional  2020!!!!
                                              
Há ÁRVORES para Plantar! 

Estão abertas as inscrições.


Os contactos devem ser feitos directamente para a Costa Rica, para LUIS DENIS. 


O Centro agradece a colaboração de pessoas interessadas em fazer Voluntariado por um período mínimo de duas semanas

Esta é reportagem com as  aventuras dos voluntários portugueses Daniel e Helder, que em 2009 largaram os empregos, deixaram as famílias, e partiram para a Costa Rica, para, entre outros, participarem neste projecto:



Em 2008 vários voluntários portugueses participaram neste projecto.


Este é o texto da voluntária Ana Pais:


"No Centro Ecológico Maleku Araraf temos problemas com pessoas que caçam dentro das nossa terras. A caça é proibida na Costa Rica e se alguém nos puder ajudar com doações ou donativos de equipamento, agradecemos  câmaras de video vigilância, para preservar o pouco que temos." 




                              Luis Dennis Castro Alvarez                                                                              
                                

                                  Centro Ecológico Maleku Araraf



O que se pede aos voluntários: falar castelhano. 

Para confirmar a presença neste projecto o Centro Ecológico Araraf solicita o envio por e-mail de cópia do bilhete de viagem. 

Contacto: LUIS DENIS CASTRO ALVAREZ  
506 88-39-05-40  
506 24-64-07-98


















As áreas de voluntariado são:


1- ÁRVORES E VIVEIROS - Reflorestar - Plantar árvores e plantas que se encontram atualmente em perigo de extinção e das quais estes índios fabricam as suas vestes tradicionais, o seu artesanato, instrumentos musicais, alimentação, medicina. Criar um jardim botânico de plantas medicinais, usadas tradicionalmente para prevenir e curar doenças.


2 - LIMPEZA - Limpar e manter cuidados os jardins do centro e os “senderos”, caminhos bem determinados, que permitem aos viajantes e turistas poder caminhar na floresta primaria e conhecer inúmeras espécies de animais e plantas endémicas.

3 - ARTESANATO – Acompanhar todo o processo de fabrico manual e artesanal das peças de artesanato, talhar, esculpir e pintar (máscaras, “pupas”, paus de chuvas, tambores, arcos e flechas, cerâmica, etc.)


4 - INFORMÁTICA / BIOLOGÍA – Apoio para identificação e registo de diversas espécies animais, plantas, rios, etc., em idioma maleku, espanhol e científico. Indispensável trazer câmara fotográfica e computador pessoal. (Adaptadores de corrente eléctrica podem ser comprados em San José)






O centro oferece: Alojamento, Alimentação e Diversão!

Alojamento em casa de cimento muito simples, em quartos  onde se podem colocar colchões, WC, água canalizada, electricidade, máquina de lavar roupa. Trazer toalhas de banho pessoal, saco camas e rede anti-mosquitos. Possibilidade de acampar. Para acampar indispensável trazer tenda e acessórios de campismo, como saco cama, colchão, lanterna, etc. 



Alimentação composta por três refeições, pequeno almoço, almoço e jantar, constituídas essencialmente por alimentos tradicionais indígenas, frutas tropicais, cocos, bananas, abacates, papaias... Deliciosos tubérculos como yuca, ñame, ñampi, tisqique, milho, palmito, feijão., arroz... E peixe, para os não vegetarianos. Diversão consiste  em caminhadas na floresta primária e banhos nos rios que ficam dentro da reserva.

As visitas ou tours a sítios atractivos fora da reserva (como por exemplo, vulcões, hot springs, cascatas, rio celeste, canopy, etc) poderão, se pedidas com antecedência, ter os índios como guias mas todas as despesas serão pagas pelos voluntários. Na reserva, a cerca de dois km do Centro Ecológico Araraf existem uma mercearia e um telefone público, para telefonar a melhor opção será comprar cartões de chamadas internacionais, à venda em toda a parte. 

A cerca de 20 minutos da reserva, em Guatuso, pode-se encontrar: Internet, fax, centro de cópias, banco nacional com maquina Multibanco, correios, clínica médica, supermercados, lojas de roupa, calçado, macrobiótica, estação de serviço. Em La Fortuna, a cerca de uma hora em bus, será possível alugar automóveis, motos, quads, etc.  

Chegar à Reserva: Por bus, autocarro público - desde a capital, San José, apanhar bus com destino a La Fortuna, Guatuso, na estação (parada) de San Carlos . Depois de chegar a La Fortuna apanhar bus para Guatuso(fica a cerca de uma hora e pouco). Chegando a Guatuso, a melhor opção para chegar à reserva é por táxi, cerca de 20 minutos, com custo de 10 dólares. Por bus, perguntar pelo bus para Palenque Tonjibe, mais demorado, cerca de 1 dólar. Serviço não está disponível aos sábados e domingos, pois é o bus escolar.Uma aventura! 

Por carro, tomar direcção para San Ramon, depois seguir para La Fortuna, na estrada que liga La Fortuna a Guatuso virar à esquerda à vista do sinal pintado a mão “ Bien venidos a reserva indígena margarita e tonjibe”. 

Por serviço de transporte rodoviário privado contactar com bastante antecedência http://www.interbusonline.com/ ou http://www.graylinecostarica.com/. Por avioneta, mais rápido e mais caro, por favor consultar informação em http://www.natureair.com/ e http://www.flysansa.com/



Onde ficar, comer, e transportes na capital, San José:


À chegada recomendamos o serviço de táxi do aeroporto, junto à porta de saída. Nos táxis públicos pedir sempre para ligar a “maria” (contador). Durante o dia é seguro andar a pé no centro da cidade, nalgumas zonas atenção aos carteiristas. De noite mais vale jogar pelo seguro e viajar sempre de táxi. 


Hostel Casa Ridgway – http://www.amigosparalapaz.org/ – cerca de 10 dólares por pessoa em dormitório com pequeno-almoço. 


Hotel Brilla Sol - http://www.hotelbrillasol.com/ – cerca de 50 dólares quarto. Ao lado do aeroporto, 20 m da capital. Conveniente fazer reserva antecipadamente. Na recepção dos hotéis haverá sempre alguém feliz por prestar todas as informações solicitadas, além de mapas da cidade. 


Perto do Hostel Casa Ridgway encontra-se o restaurante SHAKTI com excelente opções naturais, locais e vegetarianas. Também ao lado desde Hostel, na Plaza de Democracia, localiza-se o Museu Nacional, com um jardim das mariposas que recomendamos vivamente. 


(http://www.museonacional.com/) 


Sugerimos igualmente pelo menos uma visita ao Mercado Central, para sentir o pulsar e a vibração da capital. Na capital encontra varias agências de “rent a car” e alguns centros comerciais modernos com lojas de marca e supermercados onde se pode comprar tudo o que faz falta.

Trazer: 


Acessórios pessoais de higiene e pequeno estojo de primeiros socorros, etc. 

Adaptador de corrente eléctrica.  Repelente de insectos, rede mosquiteira, protetor solar, cama de rede leve, etc. Binóculos, roupa leve e confortável para muito calor e também umas mangas compridas para temperaturas mais frescas, calçado todo-o-terreno, poncho para a chuva, boné, etc. 

Na Costa Rica existe a marca Bioland com vários produtos naturais, desde sabonetes e cremes, a massas e arroz integral, etc.  

COSTA RICA


Situada entre a Nicarágua e o Panamá, no coração da América Central e banhada pelo Oceano Pacífico e pelo Atlântico na costa do Caribe, esta nação orgulha-se de ter sido o primeiro país do mundo a dar um passo histórico rumo à paz com a abolição do exército e dos militares no final da década de 40. 

Na manhã de 1 de Dezembro de 1948, o Presidente, José Figueres Ferrer, aboliu as suas forças armadas e substituiu as bases militares por escolas, declarando oficialmente dissolvido o Exército Nacional.
O Exército Regular Costa Rica entregou a chave do quartel às escolas, para ser convertido num centro cultural.

Desde então o país investiu fundos do exército em educação, saúde e pensões. Costa Rica é conhecida como a “Suíça da América Latina”. A esperança média de vida tem um valor bastante alto, e a taxa de alfabetização é de 97%. 

De acordo com o Happy Planet Index, os “Ticos”, costariquenhos são o povo mais feliz do planeta.

Costa Rica é também um líder mundial em sustentabilidade, pegada ecológica e protecção ambiental.

Costa Rica é um paraíso para os amantes da Natureza já que conserva cerca de 6% da Biodiversidade do planeta Terra!

Pretende ser o primeiro país em desenvolvimento a deixar de ser dependente de carvão, até 2021. O governo costarriquenho usa os impostos cobrados sobre a venda de combustíveis fósseis para pagar a protecção das florestas.

Quase todo o território é protegido. Ao todo são  32 parques nacionais, 51 refúgios de vida silvestre, 13 reservas florestais e 8 reservas biológicas.

Quatro cordilheiras cruzam o país de norte a sul.


Estas cordilheiras oferecem uma paisagem deslumbrante e diversa com vulcões activos com lava incandescente, montanhas, bosque nubloso e florestas primárias, vastas planícies, rios, cascatas, ilhas e praias tropicais de sonho.

O clima inter tropical divide-se em duas épocas, a seca (de Dezembro a Maio) e a estação das chuvas (de Maio a Novembro).

“Pura vida! “ é a expressão nacional que caracteriza a alegria natural dos seus habita. Os “ticos” são amáveis e quase sempre dispostos a ajudar quem os visita. O idioma oficial é o espanhol, embora cada povo indígena tenha ainda o seu próprio idioma. 


A moeda nacional é o Colon. 1 Euro equivale a cerca de 600 Colones. Aceita Euros, Dólares e cartões bancários como Visa, Visa Electron, etc. Há máquinas de Multibanco. 


A diferencia horária para a Europa é de 6 horas menos. 

O prefixo para telefonemas internacionais é 00 506.




HISTÓRIA E CULTURA MALEKU

UMA LENDA ANTIGA DESTA TRIBO

“ CARACCHE”

Uma vez um índio semeou umas sementes de cacau e acontece que as frutas desapareciam misteriosamente.

Um dia, o índio escondeu se e viu umas pessoas muito pequeninas chegar ao pé da árvore.

Como não chegavam à árvore foram subindo um por cima do outro até alcançar as frutas.

Conta esse mesmo índio que nesse dia se descobriu finalmente como se faziam os cacaus.

Quando os “ caracche” (duendes) viram o índio baixaram-se e saíram a correr...

MALEKU” SIGNIFICA “YO SOY YO MISMO”



Os índios Maleku outrora caçadores, conhecidos como “os índios guerreiros do rio frio” habitam a região norte do país, na província de Alajuela, entre os Vulcões Arenal e Tenório.

Apenas foram descobertos pelos conquistadores há cerca de duzentos anos devido à sua extraordinária capacidade de se ocultar e camuflar na paisagem.

Viviam em cerca de de 16 palenques, cada um com o seu próprio rei ou shaman, e em total harmonia com a natureza.

Os índios Maleku identificam-se completamente com todos os animais e ainda hoje acreditam que todas as pessoas tem dentro de si o espírito de um animal.

Actualmente já não praticam caça, pois muitas espécies estão ameaçadas,

Distribuídos em três palenques, Sol, Margarita e Tonjibe, cultivam milho, yuca, plátano e pejibaye. Praticam pesca nos rios.

A uma árvore se deve o quase total desaparecimento desta tribo.

Milhares de índios perderam a vida numa luta com povos da Nicarágua a defender a “hule”, a chamada árvore-da-borracha.

Há cerca de dois séculos, lutando apenas com machados, arcos e flechas contra armas de fogo não puderam evitar o massacre e a perda de território.

Apesar disso, hoje não guardam qualquer rancor contra nicaraguenses, considerados como “irmãos”.

Esta tribo enfrenta um grave problema genético.

Actualmente restam apenas cerca de 600 indígenas, quase todos parentes entre si, o que impossibilita os matrimónios e a descendência dentro da comunidade.

Outro dos problemas que enfrentam é a luta pelo direito à terra, aos seus territórios sagrados. A lista é grande.



Os Malekus são pacíficos e dóceis, bastante reservados, tem idioma próprio e grande parte da cultura e tradições estão bem conservadas.
Algumas dessas tradições são no entanto sagradas, e por isso mesmo secretas.

Os anciãos da tribo desconhecem praticamente o idioma espanhol e são muito reservados, especialmente no que toca a ser fotografados.

Actualmente e felizmente, as crianças indígenas Maleku aprendem o seu idioma maleku jaika e sua cultura desde muito cedo, e alguns só mais tarde o espanhol.

ECO TURISMO NA COSTA RICA




A Costa Rica é um paraíso natural com cerca de 6% da biodiversidade do nosso planeta!

Banhada pelos Oceanos Pacífico e Atlântico possui praias de sonho, florestas virgens e vulcões em actividade.

É morada permanente de mais de 200 espécies de mamíferos, cerca de 1.500 espécies de orquídeas e de árvores, mais de 190 tipos de bromélias, mais de 7.000 espécies de plantas e arbustos, cerca de 900 espécies de aves nativas, mais de 35.000 espécies de insectos (com cerca de 2.000 espécies de borboletas diurnas e cerca de 4.500 nocturnas), pelo menos 160 espécies de anfíbios, cerca de 220 espécies de répteis e um pouco mais de 1.000 espécies de peixes, entre muitos outros seres.

Neste pequeno país situado entre a Nicarágua e o Panamá existem várias opções para passar férias. Nós preferimos as mais ecológicas!

Das 24 Reservas Indígenas criadas pelo governo apenas meia dúzia conserva vivos os costumes e tradições ancestrais, como as crenças, as cerimónias e os idiomas.

Maleku é uma tribo da Costa Rica localizada na Reserva Indígena de Guatuso, no norte do país.

Cerca de 600 indígenas habitam os três “palenques”, Sol, Margarita e Tonjibe.

Actualmente, a economia desta comunidade assenta na venda de artesanato (em todas as famílias existe pelo menos um artesão) e de alguns projectos de turismo ecológico e cultural.

As casas típicas, os “ranchos” foram substituídas por moradias mais modernas oferecidas pelo governo (não respeitando os costumes da tribo, como o fogo, presença permanente, indispensável e sagrada em todas as moradias, ou o costume de enterrar os mortos dentro de casa, no chão de terra).

No entanto, ainda é possível desfrutar e sentir a boa energia da natureza transposta para a construção tradicional à base de bambu e folhas de palmeira.

A sua dieta é bastante saudável e equilibrada, mas recentemente tem sofrido alterações dramáticas com a globalização e com a destruição dos recursos naturais.
O prato preferido dos Malekus continua a ser fruta, vegetais, raízes e tubérculos, e peixe. A caça tem vindo a diminuir radicalmente, o que se deve essencialmente, à ameaça de desaparecimento de muitas espécies. Entre elas, os próprios Malekus, pois também enfrentam um grave problema genético por serem poucos e os laços familiares já não permitirem o matrimónio e os filhos dentro da tribo.

Recentemente, com receio de que a desflorestação e a globalização acabem por destruir o que lhes resta de mais sagrado, os Malekus resolveram partilhar alguns tesouros da sua herança cultural.

Abriram aos turistas as portas das suas casas, dos seus corações e das suas tradições.

Todos estes projectos fazem parte de uma visão ecológica orientada para a protecção e conservação quer dos recursos naturais, muitos deles ameaçados de extinção, quer da herança cultural, além da própria sobrevivência económica da comunidade.

CENTRO ECO CULTURA MALEKU TAFA


Localizado na Reserva Indígena Maleku Palenque Tonjibe este  projecto familiar pretende dar a conhecer a herança e tradições da cultura Maleku e as maravilhas naturais da fauna e flora da região de Guatuso, na província de Alajuela.

O nome deste projecto é um tributo à memória de um dos últimos grandes lideres desta comunidade, Wilson Morera Elizondo, mais conhecido por Tafa.

Pessoa de grande sabedoria e visão, amado por uns, odiado por outros, é no entanto inquestionável que hoje em dia, a sobrevivência deste povo se deve de algum modo aos seus sonhos destemidos e arrojados de resgatar a sua própria cultura.

Aqui somos muito bem recebidos, com simplicidade, mas porventura, com o mesmo tipo de respeito que certamente era atribuído aos deuses pelos antepassados Malekus.

A carinhosa família de Tafa, constituída por Ângela, Wendy, Iqui, Arsénio, Yamild, Ro, Wladimir, Kenneth, Evaristo e os pequenos Ataf e Abril, fazem tudo para que nos sintamos em casa, felizes e com todas as necessidades satisfeitas.

Se conseguir abrir o seu coração ganha seguramente uma nova família. 



Eco Cultura Maleku Tafa oferece:

Artesanato

Cabinas Rústicas

Comida Tradicional Indígena

Caminhadas na Floresta

Plantas Medicinais

Rio Celeste

Aprendizagem do Idioma

Cerimónias Sagradas

Artesanato – Desde as chicaras ou “ pupas”, pedaços de casca de fruta usadas como pratos e copos no passado, às peças de cerâmica, máscaras e tambores feitos com pele de iguana, é possível além de comprar, assistir e aprender o processo de fabrico artesanal.

Alojamento – Dormida em construções típicas, os “ranchos”, construídos com bambu, madeira e tecto de folha de palmeira “suíta”.


Simples, asseado e confortável. Despertar de manhã ao som dos tucanos é uma experiência sublime.


Refeições – Deliciosas comidas típicas, cozinhadas com produtos locais e ingredientes naturais, alguns deles cultivados na reserva. A nossa preferida é a famosa sopa de yuca e a salada fria de palmito. De lamber os beiços!

Caminhadas na Floresta – Passeios a pé no bosque primário com guia nativo onde é possível relaxar totalmente ao som das aves e dos riachos cristalinos. Respirar ar 100% puro. Contacto com árvores sagradas para os Maleku. Observação e aprendizagem dos hábitos (e simbolismos) de várias espécies de animais selvagens, como macacos, iguanas, rãs, etc.


Plantas Medicinais – Conheça o poder medicinal de algumas plantas endémicas preventivas e curativas de doenças para as quais muitas vezes a medicina convencional não tem resposta, como por exemplo a infertilidade, para a qual o remédio natural indígena é 100 garantido. Retire uma folha doutra árvore e esfregue no corpo. Além de ficar bronzeado naturalmente os mosquitos não o vão massacrar. Mastigue um pouco da folha de “anestesia ” e ficará surpreendido (além da boca dormente)!

Rio Celeste – Como o próprio nome indica, não deixe de visitar este lugar sagrado, apreciar a natureza e banhar-se nas suas águas termais e nas cataratas de água azul cor do céu. Marcar com a família com alguma antecedência. Fica na base do Vulcão Tenório. Um delírio para todos os sentidos. Descobrirá alguns que nem imaginava possuir. 


Cerimónias Sagradas – Conheça o idioma e as roupas tradicionais elaboradas a partir de casca de árvores. Viaje através dos tempos e deixe-se mergulhar num universo mágico. No final pode juntar-se à dança em volta do fogo pedindo protecção para a Mãe Natureza.

Para consulta de preços, reservas ou marcações por favor

Contacte:

(506) 24640443

ecocultura_malekutafa@hotmail.com

ofeliamoreracastroiqui@hotmail.com

rommeldmorera@gmail.com

www.maleku2007.blog.com

RESTAURANTE / JARDIM BOTÂNICO EL MALEKU



Este é mais um projecto indígena que honra e divulga verdadeiras pérolas da cultura Maleku de uma forma muito especial.

À beira do rio, com o Vulcão Arenal (em actividade permanente) como pano de fundo,

EL MALEKU fica a cerca de 1.5 km de La Fortuna na estrada de San Ramon.

Inclui entre outros, um Sitio Arqueológico classificado pelo Museu Nacional de Costa Rica, um Mariposário e um Restaurante Típico.

Se quiser provar a melhor “ Chicha” (bebida indígena tradicional), aprender a falar Maleku Jaica ou desvendar o simbolismo das diferentes e inúmeras espécies de borboletas da Costa Rica, acertou em cheio. Está no sítio certo.

Antes de se aventurar neste sonho de partilhar as tradições da sua cultura, Koren viajou pelo mundo e aprendeu a falar vários idiomas.

Hoje, ensina o seu idioma na Reserva Indígena Maleku e no EL MALEKU a quem o queira aprender.

Com a colaboração da sua esposa, a simpática e doce Ileana, transformou este sítio num lugar de paragem obrigatória para quem visita a Costa Rica.

Também aqui terá o privilégio de sentir na pele o verdadeiro significado das “ boas vindas “ indígenas. E claro, também aqui facilmente deixará o seu coração.

Restaurante/Jardim Botânico El Maleku oferece:
Artesanato

Sítio Arqueológico

Comidas e Bebidas Típicas

Jardim Botânico

Mariposário e Ranário

Aprender Idioma

Rituais e Cerimonias



Artesanato – Tambores, máscaras, paus de chuva, colares e brincos feitos com sementes, além da explicação da simbologia sagrada de cada animal ou objecto pintado ou esculpido. Como sempre, o dinheiro da venda vai directamente para a família do artesão que elaborou a peça.

Sítio Arqueológico – Mais de 2.000 anos de história. Inclui um cemitério indígena. Saiba tudo sobre morte e vida na cultura Maleku. As cerimónias fúnebres eram muito alegres, pois acreditava-se que o espírito de quem morria partia rumo a um lugar melhor. No mini museu pode descobrir através de algumas peças originais pré-colombianas qual era a alimentação tradicional dos indígenas e a valor que era atribuído ao cacau.


Comidas e Bebidas Típicas – Saborosos e super económicos pratos típicos preparados por Ileana. Mais uma vez recomendamos plátano, milho e yuca.

Para acompanhar a refeição nada melhor que provar a bebida sagrada dos povos indígenas da América Central. Fermentada a partir de alimentos naturais, a “Chicha” continua a ser tradicionalmente usada em ocasiões especiais e cerimónias. Forte, intensa, deliciosa. A melhor que provámos.


Jardim Botânico – Espaço de pura fantasia, perfeito para podermos deslumbrar os sentidos com as cores, formas e perfumes de cerca de 50 espécies de Orquídeas, 20 espécies de Bromélias, cerca de 40 espécies de Plantas Medicinais, 150 espécies de Helicónias e conhecer as suas poderosas propriedades medicinais. Com tantas flores magníficas, já se sabe, o encontro com Colibris (Beija-flores) e outras aves é inevitavelmente uma alegria.


Mariposário e Ranário – Deixe-se seduzir por esta maravilha da natureza. Acompanhe todas as fases do desenvolvimento de várias espécies de borboletas e aprenda o significado da palavra “Fufu” numa lenda misteriosa da cultura Maleku. As pequenas rãs venenosas, símbolo da Costa Rica, “Blue Jeans Frog”, “Comando, “Vidro” e Red Eyes” são as nossas favoritas para fotografar.


Aprender Idioma Nativo – Kapi kapi! Nap chape! Com horários bastante flexíveis pode aproveitar as aulas para aprender este idioma, classificado como língua Chibcha e também para se divertir. Aprenda o significado de “Afepakiam”  ou “Naturrucu”. Os índios Malekus são óptimos professores por natureza. Carinhosos, pacientes, persistentes. Não perca. Risos e gargalhadas garantidos. Natoye!


Rituais e Cerimónias – Assistir ao vivo a estes tesouros da tradição Maleku e do património cultural da Costa Rica é um acontecimento único. Um luxo. Não perca as cerimónias intituladas “La conquista de la muchacha” e “ Quem vai ser o novo líder da tribo”. Sem palavras. As fotos falam por si.


Para consulta de preços, reservas ou marcações:
Contacto: Ileana Salazar ou Koren
506 2-47-9-76-75 /  506 8327-80-33


malekutribeofcr@hotamail.com

www.maleku.com

Para além das opções de férias anteriormente mencionadas, existem mais duas no Palanque Tonjibe que também recomendamos, pela qualidade e segurança, e pela simpatia e amabilidade cativante dos guias. 

CENTRO ECOLÓGICO MALEKU ARARAF










A Telma, o Valter, a Ana, a Rita, a Sara, a Anabela e o Mário foram os voluntários internacionais pioneiros a participar neste projeto, viveram várias semanas na Costa Rica em 2008 e plantaram Árvores com os Índios Maleku!
O Centro Ecológico MALEKU ARARAF disponibiliza Caminhadas na Floresta Primária, Cavalos, Artesanato, Comida Típica, Cerimónias e Pesca.
Para nós, a jóia mais valiosa que oferece é sem dúvida o pequeno Museu Indígena. Um diamante em bruto.

Destacamos igualmente a soberba localização dos “ranchos” no alto de um monte, donde se pode perder o olhar e avistar Nicarágua, Vulcões, etc.

A tranquilidade do lugar é irrepreensível. Se, subitamente levantar os olhos, na árvore mais próxima pode encontrar Macacos ou Ursos Preguiças a baloiçar pendurados nos ramos a uma distância tão curta que quase se poderiam tocar com a mão. Para os apaixonados pelas aves existe um “sendero dos pássaros”.

Este Centro Indígena recebe Voluntários internacionais para desenvolver  projetos nas áreas de Reflorestação, Investigação Científica, Biologia, Estudo de Plantas Medicinais, Preservação dos Territórios, etc. 

"No Centro Ecológico Maleku Araraf temos problemas com pessoas que caçam dentro das nossa terras. A caça é proibida na Costa Rica e se alguém nos puder ajudar com doações ou donativos de equipamento, agradecemos  câmeras de satélite deste tipo, câmeras de videovigilância, para preservar o pouco que temos."

"Dentro do Centro também oferecemos o tour Maleku - vem descobri-lo! Prometemos - viverás uma experiência inesquecível! 

Todos os interessados em participar nos programas de voluntariado ou saber mais informações devem por favor contactar diretamente este centro.

Contacto: Luís Dennis
506 - 88-39-05-40
506 - 24-64-07-98 

www.centroecologicomaleku.com

CABINAS RÚSTICAS DE OSCAR ELIZONDO

CABINAS RÚSTICAS DE OSCAR ELIZONDO


Outra opção de estadia com a Tribo Maleku são as Cabinas  Rústicas de Óscar Elizondo. Além da oferta de vários programas nas áreas da natureza e cultura oferece alimentação e dormida em 12 cabinas de madeira, com capacidade para 24 pessoas.Tudo muito simples, limpo e barato. Não se arrependerá.
Contacto: Óscar Elizondo (“el Chino”) (056) 83846102


Outras propostas de voluntariado são bem vindas na Tribo. Mesmo as que não encontra aqui. Experimente coisas novas. Coisas simples. Apanhar sementes na floresta para fazer artesanato,  preparar uma refeição na escola para os pequenos índios, oferecer explicações de inglês e informática. Use a imaginação e criatividade.

E que tal terminar o dia com um banho no rio?...

Afepakiam!

Antes era jornalista e almoçava dez cafés e quatro maços de cigarros por dia...

Antes vivia a mil à hora para o exclusivo, directo, primeira mão...

Antes poluía a minha rua, minha mente, corpo, coração, inconscientemente, com toda a espécie de ilusões...

Sonhava utopicamente com um mundo mais limpo e menos poluído... mas afastava-me do sonho da minha alma com pensamentos e sentimentos negativos... e sem saber ainda que somos o que sonhamos e pensamos...

Num dia, em que a luz do sol não brilhou, numa mão juntei todas as mágoas, culpas e tristezas..  sonhos partidos em mil bocadinhos.. pedi à lua cheia para me abraçar, trepei pelas estrelas liláses, e abandonei a alma ao luar... 

Mas, por milagre, acordei no colo dos anjos...  

Hoje agradeço à febres, às doenças raras,  ao vírus...  a oportunidade de transformar a arrogância, o orgulho, o egoísmo... em algo mais proveitoso e alegre para todos! 

Viajei pela maravilhosa Floresta Amazónia no Brasil e agradeci à Água, aos Pássaros, às Abelhas, aos Botos, às Árvores.. à Vida.. aos Anjos, às Mariposas..

Descobri no meu corpo um rio, um rio selvagem e livre, e purifiquei-o com um retiro de quarenta dias de Jejum, Silêncio e Meditação na Playa Las Manchas, Costa Rica em 2007 

Recebi nomes nativos, Ma Prem Avani, que significa Amor pela Mãe Terra, e de pássaros sagrados como o Quetzalt Resplandecente, o Ancok 

Encontrei um amigo no meu mestre espiritual Tony Samara e liguei-me como voluntária à sua fundação internacional, a Tony Samara Humanitarian Alliance, com projectos de reflorestação e de ajuda humanitária em várias partes do globo

Vivi com índios nativos, em tribos indígenas da Costa Rica e Panamá, sem outra luz para além do sol, dos relâmpagos, do arco-íris, das estrelas...  sem outra água para além da água pura dos rios e cascatas..  sem outro alimento para além do que a natureza abundante oferece a cada estação, a cada momento, a cada caminhada de pés descalços na floresta... flores, frutos, raízes...  e sem outro sentimento, para além do profundo respeito pela vida e por todos os seres...   simplicidade... amor ... alegria e gratidão por viver num planeta maravilhoso!


A vida é um milagre extraordinariamente maravilhoso!
Não dura para sempre. É preciosa!
Por vezes, quando parece que tudo é o fim, é quando encontramos o nosso início! 


Antes, como repórter, assinava textos e reportagens de Rádio, Jornais, revistas e Televisão com o nome Luisa Madeira 

Agora, com a mochila pronta para voltar à rota dos sonhos e das florestas povoadas de indígenas Bribris, Cabécares, Terrabas, Borukas, Rey Curré, Guaymies... e tantas ouras tribos nativas da Terra...

Comprometo-me continuar a limpar, cuidar e amar esta Terra abençoada, a partir de dentro...

Carinhosamente :) 
Avani Ancok